No seguimento do Dia Mundial da Diabetes, celebrado a 14 de novembro, o Grupo Insparya – líder europeu em saúde capilar – sublinha a importância de reconhecer os sinais que o corpo nos envia, nomeadamente através da saúde do cabelo.
A diabetes é uma condição que pode afetar não só o metabolismo mas também a qualidade, o crescimento e a resistência capilar.
Diabetes e cabelo: 5 impactos principais a não subestimar
- Queda acelerada: A má circulação sanguínea, comum em pessoas com diabetes, pode reduzir o fornecimento de nutrientes aos folículos capilares, provocando uma queda mais intensa e rápida.
- Crescimento mais lento: Os níveis descontrolados de glicose alteram o ciclo de vida do cabelo, tornando o crescimento mais intermitente e lento, o que acentua a percepção de queda.
- Alterações na textura: Secura, fragilidade e falta de brilho são sinais frequentes: a diabetes pode comprometer a hidratação natural do cabelo, tornando-o mais fraco.
- Dificuldade de cicatrização: A regeneração do couro cabeludo pode tornar-se mais lenta, aumentando o risco de inflamações, irritações ou infeções.
- Alopécia e eflúvio telógeno: Em alguns casos, a diabetes pode favorecer o aparecimento de alopécia areata (de origem autoimune) ou eflúvio telógeno, uma queda temporária associada ao stress metabólico ou a carências nutricionais.
Como a diabetes interfere no ciclo de vida do cabelo
O ciclo capilar divide-se em três fases:
- Anágena (crescimento)
- Catágena (transição)
- Telógena (repouso e queda)
Normalmente, cerca de 85–90% dos fios de cabelo encontram-se em fase anágena. Contudo, a diabetes mellitus, sobretudo quando mal controlada, pode desequilibrar profundamente este ciclo natural, interferindo em vários mecanismos biológicos:
- Dano vascular e microcirculação reduzida: A hiperglicemia crónica danifica os capilares responsáveis pelo transporte de oxigénio e nutrientes aos folículos. Este fenómeno, conhecido como microangiopatia diabética, pode encurtar a fase de crescimento e antecipar a queda.
- Disfunções hormonais: A diabetes tipo 2 está frequentemente associada à resistência à insulina e a alterações hormonais (sobretudo de androgénios e cortisol), que podem afetar o funcionamento dos folículos capilares. O excesso de androgénios, por exemplo, pode contribuir para formas precoces de alopécia androgenética.
- Processos inflamatórios e stress oxidativo: A hiperglicemia favorece a formação de produtos de glicação avançada (AGEs), moléculas que desencadeiam inflamação crónica. Este estado inflamatório, aliado ao desequilíbrio oxidativo, danifica as células do bulbo capilar e contribui para a queda.
- Alopécias associadas à diabetes
- Eflúvio telógeno: queda difusa e acentuada causada por stress metabólico.
- Alopécia areata: condição autoimune associada à diabetes tipo 1, que leva à formação de áreas sem cabelo, por vezes reversíveis.
Fármacos antidiabéticos (Trulicity, Metformina) e queda de cabelo: existe relação?
Alguns pacientes relatam queda capilar após iniciar terapias anti-diabéticas. No entanto, a relação nem sempre é direta, podendo depender de vários fatores:
- Efeitos secundários conhecidos: Alguns medicamentos podem, raramente, causar queda temporária:
- Metformina: pode reduzir os níveis de vitamina B12, cuja deficiência está associada ao eflúvio telógeno.
- Agonistas de GLP-1 (como Dulaglutide/Trulicity): não existe ligação científica direta com a alopécia, mas alguns doentes relatam queda temporária durante o período de adaptação metabólica.
- Insulina: as alterações hormonais provocadas pela terapia podem, em casos raros, afetar o ciclo capilar.
- Fatores confundidores: Muitas vezes, a queda é atribuída ao medicamento, mas resulta de:
- Doença ainda não estabilizada
- Deficiências nutricionais (ferro, zinco, vitaminas B)
- Perda rápida de peso
- Stress físico ou hormonal
- Resolução espontânea: Na maioria dos casos, a queda é temporária e tende a cessar quando:
- A glicemia se estabiliza
- As carências são corrigidas
- O organismo se adapta ao tratamento
É fundamental que o paciente não interrompa o tratamento sem orientação médica. O acompanhamento tricólogico pode ajudar a identificar estratégias preventivas e tratamentos complementares. Com o controlo adequado da diabetes e hábitos saudáveis, a queda capilar tende a diminuir.
Como prevenir a queda de cabelo causada pela diabetes
- Alimentação equilibrada e com baixo teor de açúcar
- Proteínas: o cabelo é composto por queratina. Inclua peixe, ovos, leguminosas e carnes magras.
- Vitaminas e minerais essenciais: vitaminas A, C, D, E, zinco, ferro e magnésio (presentes em espinafres, nozes, sementes, citrinos e brócolos).
- Ácidos gordos ómega-3 e ómega-6: ajudam na circulação e saúde do couro cabeludo.
- Baixo índice glicémico: alimentos como leguminosas, verduras e cereais integrais evitam picos de glicose.
- Suplementação adequada
- Biotina (B7): favorece o crescimento capilar.
- Vitaminas B5, B6, B12 e ácido fólico: melhoram a circulação no couro cabeludo.
- Vitamina D: a deficiência está associada à queda capilar.
- Zinco, cobre e ferro: contribuem para a produção de queratina e para a regulação hormonal.
- Inositol: composto usado por algumas pessoas com diabetes para equilibrar as funções hormonais e fortalecer o cabelo.
- Produtos fortalecedores
- Champôs fortificantes: com ácido hialurónico, biotina, queratina e cafeína.
- Máscaras hidratantes: com aloe vera, óleo de argão e pantenol.
- Séruns e loções nutritivas: reforçam o couro cabeludo.
- Tratamentos capilares específicos
- MesoHair+ (Mesoterapia Capilar): microinjeções de fatores de crescimento, vitaminas e aminoácidos que estimulam o folículo.
- ActivePlasma Insparya: tratamento autólogo com plasma rico em plaquetas que promove a regeneração capilar.
- Tricopat Insparya: tecnologia não invasiva que combina microincisões, iontoforese, fotobiomodulação LED e fatores de crescimento para fortalecer os folículos e estimular o crescimento.
- Low Laser Level therapy: Utiliza luz laser de baixa intensidade para estimular os folículos e reduzir a queda
- Massagem capilar: estimula a circulação e nutre os folículos.
- Transplante capilar com método Insparya: indicado para casos avançados e diabetes controlada.
- Hábitos diários e estilo de vida
- Evitar calor e químicos agressivos.
- Controlar a glicemia regularmente.
- Reduzir o stress através de ioga, meditação e exercício.
- Manter uma boa hidratação.
A importância do cuidado capilar em pessoas com diabetes
O Grupo Insparya incentiva todos os pacientes com diabetes a incluírem o cuidado capilar no seu plano de bem-estar. Além do acompanhamento médico, cuidar da saúde do cabelo e do couro cabeludo pode fazer toda a diferença na preservação da autoestima e confiança.
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“No Grupo Insparya acreditamos que a saúde capilar está diretamente ligada ao bem-estar geral. Com esta campanha, queremos alertar para a importância de cuidar do cabelo, especialmente quando existem condições de saúde específicas como a diabetes”, afirma o Dr. Carlos Portinha, médico e Diretor Clínico do Grupo Insparya. “Ouvir o nosso corpo é essencial para uma vida mais saudável.”, termina.
Neste Dia Mundial da Diabetes, o Grupo Insparya convida todos a cuidarem da sua saúde de forma integral, prestando atenção aos sinais que também o cabelo pode revelar.








