“Sabia que o ser humano perde cerca de 100 cabelos por dia? Mas se caem mais do que o habitual, é sinal de que algo não está bem. O médico Carlos Portinha explica quando a situação se torna preocupante.”

A Saúde Viável foi, mais uma vez, destaque num prestigiado meio de comunicação da área da saúde. Desta vez, o Diretor Clínico do Grupo Saúde Viável – o maior grupo clínico especializado  em saúde capilar – respondeu a sete questões da Revista Visão Saúde. Partilhamos agora consigo todas as respostas:

1. PORQUE CAI O CABELO?

“O cabelo respeita um ciclo de crescimento caracterizado por três fases. A mais importante e a que dá vigor e tamanho ao cabelo é a anagénese, que dura quatro a seis anos, em média. Quando o cabelo se solta da papila dérmica (local onde se forma a matriz do cabelo), entra na chamada catagénese, ou seja, o cabelo solta-se do seu local deformação e já não cresce mais (pode estar nesta fase cerca de um a dois meses). A fase final (de queda do cabelo) chama-se telogénese. Assim, é normal que o cabelo nasça, cresça e caia ao fim de alguns anos.”

2. QUAIS AS CAUSAS DA QUEDA DE CABELO? 

“Além da queda devido à renovação natural do cabelo, existem as quedas patológicas (doenças). A mais frequente e conhecida é a alopécia androgenética (AAG) ou calvície comum, que atinge, aos 30 anos, cerca de 50% dos homens e 6% das mulheres, aumentando com a idade. A queda de cabelo pode dever-se também a défices nutricionais, ansiedade, depressão (que podem até agravar a AAG), devido a medicação, entre outros. Há ainda outros tipos de alopécia de natureza predominantemente autoimune, como é o caso da areata e da fibrosante frontal, e outras provocadas por agentes infecciosos do couro cabeludo, como são exemplo as tinhas de origem fúngica. Mas, além destas, há muitos outros tipos e subtipos de alopécia, pelo que, perante uma queda de cabelo acentuada ou localizada, deve ser sempre procurada ajuda médica.

3. QUE DOENÇAS PODEM ESTAR POR TRÁS DA QUEDA DE CABELO?

“A queda de cabelo é, muitas vezes, o sinal que revela a existência de outras doenças e desequilíbrios, desde as já acima enumeradas até alterações da função tiroideia e alopécias induzidas por fármacos. Destaca-se a ansiedade e depressão como causa e consequência da alopécia. Nestes pacientes, é importante intervir nos dois campos, quer tratando a perturbação psicológica/psiquiátrica, quer a capilar, recorrendo a tratamentos como a mesoterapia e o PRP ou, até mesmo, o transplante capilar.”

4. COMO SE DEFINE A QUEDA NORMAL E QUANDO SE TORNA PREOCUPANTE?

“O ser humano perde cerca de 100 cabelos por dia, e isso habitualmente nem é percebido. Um aumento da perda de cabelo, uma perda localizada ou uma aparente redução da densidade capilar (por vezes, só percebida quando perdemos mais de 50% das fibras de cabelo) deve alertar-nos e levar a que procuremos ajuda especializada.”

5. CAIR CABELO NA ESCOVA É ALARMANTE?

“É normal haver renovação dos cabelos e queda. A preocupação surge quando essa queda aumenta, quando a perda é claramente acima do habitual.”

6. QUE TRATAMENTOS EXISTEM?

O tratamento depende do tipo de alopécia. Centrando-nos no tipo de alopécia mais comum, a alopécia androgenética, há tratamentos que vão desde a administração oral ou à superfície do couro cabeludo de fármacos até à injeção no couro cabeludo de soluções mesoterápicas (sendo a mais completa o MesoHair Insparya) ou de PRP (Plasma Rico em Plaquetas), em que se aproveitam os fatores de crescimento derivados destas células do nosso sangue e que têm um efeito cientificamente comprovado na prevenção e tratamento da alopécia. No entanto, quando a alopécia está instalada, só existe um tratamento que faz aumentar, de modo definitivo, o número de cabelos nas áreas afetadas: o transplante capilar.

7. PODE-SE PREVENIR A QUEDA DE CABELO?

“Vivendo uma vida saudável, estando atento aos sinais de aumento de queda de cabelo e apostando em tratamentos com eficácia cientificamente reconhecida, como a mesoterapia e a fotobiomodulação – aplicação, na clínica ou em casa, de um capacete deluz laser de baixa intensidade, que estimula a vascularização e a produção de cabelo de qualidade, ajudando a prevenir a queda.”

Ler mais em: Revista Visão Saúde, Edição de Abril 2021 – pág. 84/85.

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