Existem hoje em dia muitos tratamentos capilares e também farmacológicos para prevenir e deter o avanço da alopecia. Estes tratamentos permitem melhorar a densidade e parar a queda do cabelo de forma muito eficaz. No entanto, a única opção definitiva para recuperar o cabelo perdido é o transplante capilar. Esta cirurgia indolor consiste na transferência de unidades foliculares da zona doadora (occipital e temporal) para a área frontal, do topo e posterior/coroa do couro cabeludo, que costumam ser as mais afetadas pela alopecia. Este é o procedimento seguido na técnica capilar FUE (Follicular Unit Extraction), a mais avançada e que oferece os melhores resultados, e na qual a Insparya é especialista.

Uma boa zona doadora é a chave de um transplante capilar de sucesso.

A zona doadora não é afetada pelas hormonas causadoras da queda do cabelo. Também não possui a predisposição genética que desencadeia esta queda. Ao não apresentar as duas principais causas da alopecia androgénica, o cabelo transplantado não volta a cair. Assim, é fundamental a escolha da zona doadora, a parte da cabeça escolhida para a extração das unidades foliculares que serão transplantadas.

Antes de programar a intervenção, é imprescindível determinar o estado da zona doadora e ajustar as expectativas em torno do transplante. Só assim conseguimos saber se alguém é um bom candidato para um transplante capilar. Para tal, será necessário que a densidade da zona doadora não seja comprometida pela extração e também que seja possível repovoar eficazmente a zona  recetora.

Uma zona doadora de boa qualidade apresenta una elevada densidade de folículos por cm². Da mesma forma, cabelo grosso e de cor escura proporcionará sempre melhores resultados estéticos do que cabelo fino e de cor clara, embora em ambos os casos o fator determinante seja a presença de suficiente densidade.

A habilidade do especialista é fundamental para a obtenção de um resultado natural. Embora a zona doadora tenha normalmente uma densidade média de entre 80 e 100 unidades foliculares por cm², o transplante tem como objetivo atingir um mínimo de 45 unidades foliculares por cm². Esta quantidade permite uma boa densidade para resolver a alopecia.

Qual é o máximo de unidades foliculares que se podem extrair da zona doadora?

A quantidade máxima varia de paciente para paciente. Cada zona doadora tem as suas particularidades, que vão determinar o número máximo de unidades foliculares a extrair. Daí a importância da análise prévia, após a qual é recomendável indicar por escrito a quantidade de unidades que serão transplantadas.

É importante definir exatamente a zona a repovoar e que esta não seja maior do que o permitido pela zona doadora. Se isto não for bem feito, existe o risco de as unidades foliculares ficarem demasiado distantes entre si, resultando num cabelo pouco denso. Por esse motivo, é melhor cobrir uma área menor, mas dotá-la de boa densidade. É também importante ter presente que a partir do nível V da escala Norwood-Hamilton, não é possível cobrir a área alopécica a 100% numa só intervenção.

Por outro lado, se já fez um transplante, mas não conseguiu o resultado que procurava, poderá submeter-se a uma segunda ou terceira intervenção, de modo a conseguir maior densidade. No entanto, note que existe o risco de esgotar a zona doadora, pelo que será necessário respeitar o limite máximo de extrações, de modo a não provocar uma perda visível de densidade nesta área. Se isto ocorrer, a tricopigmentação permite melhorar a aparência da zona. Trata-se de uma técnica que consiste na introdução de pigmentos no couro cabeludo para simular maior densidade capilar. É simples e indolor, e permite obter resultados muito naturais.

Se sente que precisa de melhorar a sua aparência após um transplante insatisfatório, recomendamos que escolha muito bem onde realizar o seu novo transplante capilar. Uma clínica com profissionais especializados e a tecnologia mais avançada irá garantir-lhe os melhores resultados com uma só intervenção.

O que acontece à área doadora após um transplante capilar?

Uma das dúvidas mais comuns sobre a zona doadora é se se recupera por completo a densidade do cabelo ou se ficarão marcas visíveis. A densidade será recuperada em pouco tempo após a operação, mas poderá sempre recorrer a tratamentos capilares para fortalecer e nutrir o cabelo. São recomendáveis, individualmente ou em conjunto, a mesoterapia capilar (MesoHair), o Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e o laser de baixa frequência. O seu médico especialista poderá ainda recomendar-lhe um tratamento com Minoxidil, Finasteride ou Dutasteride.

Por outro lado, não terá de se preocupar com cicatrizes, ao submeter-se a um transplante com a técnica FUE. Trata-se de uma intervenção não invasiva e muito segura. De tal forma que apenas requer anestesia local, sendo considerada uma cirurgia ambulatória. Na única sessão a que se irá submeter, serão realizadas incisões mínimas, que dispensam sutura. A juntar a isto, a cicatrização total não costuma demorar mais de uma semana.

Nada a ver com outros métodos já ultrapassados, como o método das tiras (FUT), que exigia pontos de sutura, quase um mês para a cicatrização completa e que podia mesmo chegar a provocar perdas de sensibilidade na zona doadora, assim como marcas difíceis de cobrir com o cabelo. Com a técnica FUE, apesar da precisão envolvida e de requerer sessões mais longas, basta um dia de intervenção, além de eliminar estes riscos que referimos e de proporcionar resultados muito naturais. Adicionalmente, permitir-lhe-á também usar o cabelo muito curto, se assim o desejar, dado que não terá necessidade dissimular qualquer cicatriz.

Se sofre de alopecia, não hesite em contactar os especialistas da Insparya, que determinarão exatamente de que tipo de alopecia sofre e qual o tratamento mais adequado para o seu caso particular. Se sofre de alopecia androgénica, temos ao seu dispor uma equipa médica especializada em transplantes capilares, instalações de vanguarda e salas de operações premium, onde já realizámos mais de 40.000 intervenções. A Insparya é um grupo clínico médico especializado em transplante capilar, onde será atendido por uma equipa multidisciplinar que tratará o seu caso de forma totalmente personalizada.